Nelsinho Corrêa

Apartheid No

Nelsinho Corrêa


Negro quando ri; boca da noite estrelada
Negro quando chora é nuvem carregada
Porque será que o negro ri?
Porque será que o negro chora?
Apartheid no/ Apartheid no

Respeitar a bela cor, a bela cor de petróleo
Queimar o desamor como o fogo queima o óleo
Deus lá do Céu olha você que parece não lembrar
Com o mesmo amor que Ele fez a negra tez
Fundiu as cores no amar:
Amar sem distinção seja branco ou "negrão"
Eu falo eu canto eu grito
Este clamor que mora me meu peito
Contra esse absurdo preconceito
Sem demagogia e sem violência
Meu grito é de justiça e coerência
Não quero guerra nem conflito
Só quero todo mundo cantando
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