Todos contra todos Todos contra todos Todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos Nessa guerra, holofotes brilham pela brisa Bom amigo sempre fala o meu nunca avisa Entra neste mundo falso mano morres cedo Já me julgas pela cor da minha pele preta Nesta guerra muitos morrem e poucos sobrevivem Uma luta sem princípio mata, mas sem pressa Thomas Hobbes neste game Me chamem leviatã Segurança na cintura essa é minha data Força com poesia a que matamos só no rap Guerra sob guerra a que matamos nosso irmão Trabalho mais maduro vendemos a preço mas barato O mundo, mas perfeito que o nosso não existe Sem medo encaro meu presente como o pesadelo Puto revoltado que não vive sem duelo Fui apedrejado pelo homem mais perfeito E sem riquezas nessa terra vives sem direito Liberdade não existe se não ter efeito Não entendo a vossa causa pelo pacifismo Lutamos contra nós sem perder a guerra E quando ganhas ficas preso fora da cinzela Jovem revoltado tenho a mente mas aberta Sem receita abrigo versos nessa linha reta Caixa preta sem caneta afeto no planeta Todos contra todos uma guerra sem poeta O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos Manifesto pela guerra pela fome e tudo O mundo está virado e nunca fui sortudo ofusco Sou um primata diferente fui além do fogo A verdade dura pouco e pouca gente escuta Se não fosse por dinheiro o mundo seria livre O povo dominado por mentiras e promessas O meu sangue ferve e fica muito venenoso Mano eu lamento quando vejo merdas na TV Dizem Nélio só lamenta e nunca faço nada Mas vale apena lamentar nesse microfone Do que calar e aceitar e tampar o Sol com pineira Enquanto nos matamos por dinheiro, ganância e poder Muita religião, mas o Deus é o mesmo Só não sei se vou lutar contra a sua fé Apenas sou um poeta sem poema nessa estrofe Caminhando pelo cutucando a ferra Já não tenho medo de morrer a tiro ou faca Me enfrenta pela frente e nunca pelas costas Povo clama pela fome sem dinheiro Sem emprego somos iludidos pelo crime Criticado sem motivo eu vejo sangue-frio E quanto, mas eu desabafo, mas oh, triste eu fico A testemunha deste verso preso nesta rima E Sem ninguém eu manifesto nessa terra minha A cor da minha pele está brilhando nessa guerra A tempestade da mentira está fugindo a ferra E desta forma que eu sinto o mundo está chorando O seu veneno está caindo em pedaços flutuantes Jovem revoltado tenho a mente mas aberta Sem receita abrigo versos nessa linha reta Caixa preta sem caneta afeto no planeta Todos contra todos uma guerra sem poeta O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos O preconceito com a favela já virou costume Lutamos contra o povo nessa terra sem costumes Todos contra todos, mano, é todos contra todos Mano é todos contra todos