Quando vem O sol anunciando o dia Uma doce melodia Me recorda um tempo bom Relembro a minha escola reunida Caprichada, colorida Toda roxinha e marrom Ai, ai, meu Deus Deixai vibrar na minha mente Nem melhor nem diferente Todo o som daquele tempo bom Tão clara, a bela voz me seduzia E eu ia morro abaixo, morro acima A prima de uma viola ponteava Raiava a cada rima um novo sol Agora, o poeta quilombola Por já não ter mais viola Nem escola pra cantar Apela, e sem dizer o nome dela Pede emprestado à Portela O seu mavioso solfejar Quando vem.... Este mavioso solfejar Laraiá, laraiá...