Moço, eu já lhe conheço Desde o outro almanaque Usando roupa de xeique Dizendo ser do Iraque Que estava no Brasil Para contratar um craque Que corresse o campo todo Explorando os contra-ataques Mandrake, Mandrake, Mandrake Empresário de araque E depois foi fazer compras Lá na loja do Isaque E como bom comprador Levou tudo de ataque Comprou e pagou em cheque Só que na hora do saque O seu petrocheque ouro Também era de araque E para me confundir Mudou até o sotaque Disse que gostou do samba E quis comprar meu atabaque Que sururu assisti na praça sete Encontrei a Marinete Tomando cachaça com grapette Portando uma faca e um canivete Pra brigar com Eliete Que andava dando mole A um mulato de topete Primo irmão de Margarete Que mascava um chiclete Sem dar atenção para a jambete Vendedora de breguete De bala de bola de brilho de sola De cocada e de croquete Que sururu assisti na praça sete Na confusão tudo virou omelete Porque Margarete de questão Disse moço, não se mete Vou pegar essa pirata Puxadora de charrete E o burburinho entre as damas e o valete Só findou quando a polícia Abaixou o cassetete