SEMELHANTES O mundo gira entre quatro paredes O tempo para quando a mente não exercita A dor explica o passado que fica Mas toda maldade não se justifica Pra que tanta maldade Pra que tanto sofrer Por que desigualdade Se eu sou igual a você Então veja bem! Olhe para mim! Me diga o que tenho diferente de você? Talvez pouco dinheiro, ou jeito de agir Não me julgue pela cor, pelo meu jeito de vestir Ocasiões que fazem homens diferentes, Um pouco conta com a sorte, outros que já nem sentem Outros que procuram na verdade não encontram Tem uns que são do bem, outros que nem se contam Pessoas de bem não a de preocupar Se você não deseja o mal ele nunca irá voltar Eu só quero ser tratado de igual pra igual Não importa se é daqui ou se é lá do Nepal Se tiver boa intenção pra mim vai ser irmão Filho daquele que te rege, vem de cima proteção Pensa nos que tão atrasados e sem idéia O que ontem era Quilombo, hoje ainda é favela Letra: Sérgio Negrão