Ouvi um barulho vindo atrás da porta Era eu tentando me chamar de volta Senti uma mão me puxando de volta E me joguei de volta Então eis-me aqui, o vacilão que fura mais que cacto Sou lactovacilo e hoje eu tô fodendo de facto Se eu chego de cambada vem a cena do nada e diz que eu tô de hack, pô Mas se aqui tô, já tô sentindo o efeito dos meus pacto Ou não, até entendo o porquê da confusão É que a arte tá no sangue, se quiser, faço uma transfusão Mas esse corre é pra quem aguenta, mano, não é ranço não É que eu cansei de quem só julga e pra otário não canso a mão Canso não, meu esforço é pra estar bem no fim do dia E tirar do caminho quem é peso na contramão A vida já pesa o bastante e já tirei o da consciência Então não espera me ancorar e sair ileso da expurgação, não Se eu falo de um jeito tão rude, acham minha atitude um tanto errônea Mas quem tá errado? Eu sei que quem tá do meu lado quer mais que se dane a Moral que cê prega, minha escrita já não sossega e eu vim pra zonear E nem vem com caixão que aqui a cremação já vai ser instantânea E dessa vez não é com fogo na mão, vai sobrar gente em coma aqui Edito cada corte mas se jorrar do teu sangue não é chroma key Ninguém vê se nós tá de inquilino letal que nem sarcoma e Quem tava sabe que foi dessa meia noite que eu nasci