Assombração, gritos e tormentos Estranho vazio a se alastrar Pânico mental, medo e solidão Abismo das almas, candelabros de sangue Fragmentos da loucura, labirinto da ilusão Efeito psicossomático criado por homens Névoas e trevas Móveis que se mexem, revelações diabólicas Pentagrama de fogo, suicídio de Cristo Delírio, insônia, a chamas profanas Sepultam minha paz Demonofobia Subterfúgios da escuridão O mal domina a sua face Vale das sombras, precipício da morte O anjo opositor deseja vingança No espelho a imagem cadavérica Das legiões que ponderam a desgraça E em seus olhos a certeza volúvel dos homens Cai por terra o seu Deus É o chamado da besta Delírio, insônia, a chamas profanas Sepultam minha paz Demonofobia Apócrifos de sangue, veneração insana A fé foi sucumbida entre tripas e entranhas No silêncio da penumbra, a mesma insiste em vagar Toca o sino da nova era, pandemônio a se alastrar Veja a ira de satã que ejacula em seu livro sagrado Degradação, anseio fatal, eis aqui meu funeral Delírio, insônia, a chamas profanas Sepultam minha paz Demonofobia