O rio que a todo tempo muda mas sempre nos parece o mesmo Ensina que a vida é um eterno momento de volta para si mesmo E que no seio da verdade que está por toda parte a vida imita arte para tentar continuar A sustentar o peso do ser que insiste Em naufragar no fluxo intenso de dor e prazer Com margens apenas para dentro de si Canto a liberdade mesmo quando estou fora do tom Na relaidade tudo a minha volta é projeção Com a intensidade do que me permito ser ou não Por toda parte sei que a sofrimento e ilusão Portanto mergule dentro de si e encontre o que te move Resolva seus problemas e não deixe que a ilusão te derrube Sabemos bem menos do que pensamos saber é só perceber que coisa estranha é existir Enquanto a liberdade for um documento Eu sei que não será verdade mesmo Com toda ostentação e propriedade nunca nos trará satisfação Com a extensidade que nos salve da limitação