NaurÊa

Rilise

NaurÊa


Forró é simplicidade 
Mas também pode ser pop. 
Forró é alma do Norte 
Papocando na cidade. 
Antes de olhar a verdade 
Temo que tê consciência 
naurÊa tem ciência 
E a salada tem repolho 
Nós temos sangue no olho 
Temos cabelo na venta. 

naurÊa é mais baião 
Que qualquer outra zuada, 
Nós tamo na maquinada 
Pra fazê voar o chão. 
Tem cavaco e violão 
Tem tambor e zabumbenta 
Tem guitarra zuadenta 
E o sonfoneiro tem molho 
Nós temos sangue no olho 
Temos cabelo na venta. 

Além disso, ainda tem mais: 
Tem letra e refrão do povo 
Uns japinha lá atrás 
No eletrônico que é novo 
Temo nóise e temo nóiso 
Umas coisa barulhenta 
Uma rebeca ranhenta 
O tocador é zarolho 
Nós temos sangue no olho 
Temos cabelo na venta. 

O São Gonçalo, o Reisado 
A tradição sergipana 
As riqueza do estado 
Os folguedo que é bacana. 
Pegamo o corte da cana 
Numa visão urbanenta 
Caprichamo na pimenta 
Lampião era caolho 
Nós temos sangue no olho 

Temos cabelo na venta. 
Os caba da naurÊa 
Como prato duralex 
São tudo bicho de peia 
Abrahão, Leo e Alex 
Patrick, o José durex 
Márcio e Aragão completa 
Uma moçada briguenta 
Na boca num tem ferrolho. 
Nós temos sangue no olho 
Temos cabelo na venta.