Forró é simplicidade Mas também pode ser pop. Forró é alma do Norte Papocando na cidade. Antes de olhar a verdade Temo que tê consciência naurÊa tem ciência E a salada tem repolho Nós temos sangue no olho Temos cabelo na venta. naurÊa é mais baião Que qualquer outra zuada, Nós tamo na maquinada Pra fazê voar o chão. Tem cavaco e violão Tem tambor e zabumbenta Tem guitarra zuadenta E o sonfoneiro tem molho Nós temos sangue no olho Temos cabelo na venta. Além disso, ainda tem mais: Tem letra e refrão do povo Uns japinha lá atrás No eletrônico que é novo Temo nóise e temo nóiso Umas coisa barulhenta Uma rebeca ranhenta O tocador é zarolho Nós temos sangue no olho Temos cabelo na venta. O São Gonçalo, o Reisado A tradição sergipana As riqueza do estado Os folguedo que é bacana. Pegamo o corte da cana Numa visão urbanenta Caprichamo na pimenta Lampião era caolho Nós temos sangue no olho Temos cabelo na venta. Os caba da naurÊa Como prato duralex São tudo bicho de peia Abrahão, Leo e Alex Patrick, o José durex Márcio e Aragão completa Uma moçada briguenta Na boca num tem ferrolho. Nós temos sangue no olho Temos cabelo na venta.