É chegada aquela noite E caminha o coiote a sua colina Aos olhares assombrados de menina É chegada aquela noite Aos olhares assombrados de menina Corre menina, deixe-o pra trás Deixe-o sedento, um apetite voraz Salve a inocência que a te veste É tarde demais, a lua te deste Sobe imponente a fera uivante Sobre o abismo de um peito pulsante Sem precisar o medo exaurido Sacia em gula o corpo vendido Seus dedos à terra sangrou, Tomados a segurar toda sua dor Que o embusteiro ser desfraldou Num ato sem sufrágio de amor A vítima lesada sairá E retomar sua vida aprenderá Sob o pesar de culpa confina Aos olhares assombrados de menina