Enquanto eles mastigam vorazes Seus fastfoods delyverados E a gordura da carne Escorre pelos lábios Fartos e fardados no aguardo Do próximo big ben Big ben ben ben ben ben Bem ben ben ben Big ben ben ben ben ben Bem ben ben ben Eu, aqui do mar Preparo imensos banquetes Vivo pacientemente, e medito Enquanto amolo e afio A minha faca Afio a minha faca Faca faca faca Enquanto a alma do mundo habita sua própria morada Ganho natureza de rio Serpenteando livre nas superfícies por onde escorro A fluidez da existência dança feito cobra Desentendida acerca do anseio desenfreado de retificação das coisas todas O caranguejo e seu andar oblíquo, a água e seu passo curvo Rejeito as inúmeras tentativas de enterrar os rios Subjugar as emoções, abafar a potência dos afetos, soterrar as memórias Porque carrego um riacho no peito, as linhas retas todas se afrouxam Rejeitar todas as tentativas violentas de represamento das águas