Porque carrego Um riacho no peito As linhas retas Todas se afrouxam Porque inundo Tudo que padeço Rejeito o enterro Dos rios, afetos O que não sei compreender Tatear com a razão Verto em águas até ser rio Verto as mágoas Até o último fio Porque carrego Um riacho no peito As linhas retas Todas se afrouxam Porque inundo Tudo que padeço Rejeito o enterro Dos rios, afetos Antes que os prédios se ergam Serpenteio no chão Ser as linhas curvas dos rios Ser o silêncio fecundo Rota de desvio