De encanto para descortinar Toda construção em volta desta civilização Nascida de dança e cor, mistérios Um mar de encontros de povos e castelos Mulher de rua, canto no ar É um passeio de imaginar No passo eu piso no coração E tem ladeira no Taboão O sangue ferve ao subir lá Da fresta venho sintonizar Nudez pro vinho que ela bebia No encontro ela é nostalgia Amanhece com um choro sereno Como é viver sem sonho, sem planos e sem pensamento Vagando a ermo a meia lua Tratando um berço de espelho com amargura Convide o padre para dançar Me dê conselho pra curiar Quem dera amiga fraternizar Eu vou espere eu te buscar Não mais é doce o desvario Suando seco, sentindo frio Nem tem palavras pra acompanhar Fim do trajeto, não vou voltar Fim do trajeto, Fim do trajeto.