Me vêem em fúria Atirando raios Soltando flechas em arredores desse peito de amizade Falando ruge, tocando explode Confronta e tenta suprimir meu ego de Madalena Jóia de canto, agradecida Me saca linda andando moça em torno dessa cidade Que vim de longe pra essa morada Andava presa pela cerca que cercava uma lenda De um humano pousando sabe Que não demora estar de frente de uma louca eternidade Não problematize minha raridade Servir comida para a santidade Não me dá ouvido quando tem sentido E me consola com mais um pedido Da futilidade para a maresia Enlouquece a linha desse teu pesar Anoitece a boca de uma cristalina E entorpece a sina desse teu estar Eu recomeço, com meu legado Partir concreto que me enlaça e trava capacidade Sentir o inferno, queimar o resto Me anunciar ao voto que assim espero tão certo Perdida no mato com sono e cansaço No semelhante procuro uma fonte encontro dificuldades E sonho alto, caminho baixo Me limitaram pra servir e tapar sol com peneira Eu não entendo como é que sabe Onde o começo, meio e fim envolvem verdades