Naotaro Moriyama

Taiyoo (Sol)

Naotaro Moriyama


Deixe eu cantar uma música
Quero saber de uma coisa agora
Que será esquecida um dia
Por nós quando tivermos cabelos brancos 
Matando tempo num café em frente à estação 
Olhava à toa para a rua 
Mais um choque de carros em fila
Para que tanta pressa?
É sobre uma notícia que vi ontem à noite
Um criminoso preso 
Estava com alegria no seu rosto
Retalhei a realidade que não queria ver
Só isso
Nessa tela branca, o que você desenharia
Usando a "liberdade" como pincel?
Os sofrimentos menores que surgem sem parar
Deixe-os de lado por enquanto
Até esquecer 
Conversa interminável no celular 
Os assuntos vêm depois
Todo mundo dá uma de equilibrista
Pendurado no modismo que vai e vem
O pão de curry que acabei de comer 
Percebi depois que estava vencido
fazia tempo
Mas já era tarde demais 
Só isso
Para essa ilhota cheia de flores 
O que mais deseja, se não é um rei?
Para sentir o vento transparente 
Uma cavalinha germinou 
Como você fez um dia 
Histórias de seis bilhões que habitam 
Este planeta solitário que flutua na galáxia 
São compromissos sem fim
Naquela noite sagrada e silenciosa 
Você nasceu por acaso
Vamos viver acreditando no milagre brilhante