No cume daquela serra Semeei uma roseira O mato no cume arde A rosa no cume cheira Quando cai a chuva grossa A água do cume desce O orvalho do cume fica E o mato no cume cresce Mas quando a chuva cessa Ao cume volta a alegria Pois, volta a brilhar depressa O Sol que no cume ardia E quando chega o verão E tudo no cume seca Ai o vento o cume limpa E o cume fica careca Ao subir a linda serra Vai-se o cume aparecendo Mas começando a descer O cume vai se escondendo Quando cai a chuva fria Salpicos no cume caem Ai abelhas no cume picam Lagartos do cume, saem Na hora crepuscular Tudo no cume escurece Pirilampos no cume brilham A Lua no cume aparece E quando chega o inverno A neve no cume cai Ai o come fica tapado E ao cume ninguém vai Mas a tristeza se acaba E de novo vem o verão Ai a neve no cume sai E todos ao cume vão