Um banquinho, um violão Uma mesa, é o cenário Luzes, câmera, ação Solidão não marca horário Juro que a bem da verdade Deixei tudo no esquema Se pintar uma saudade Vai fazer parte da cena! E se acaso uma tristeza Daquelas de fazer dó Chegar assim no embalo De acordes de lá maior E mesmo sem ter convite Comigo sentar-se à mesa Sei que vou correr perigo Acredite com certeza! Mas estou acostumado Aos delírios da paixão É preciso, eu sei!, cuidado Com coisas do coração Brilha um sol de esperança Nos caminhos da ilusão Por prazer e por vingança Faço outro samba-canção! Faço outro samba Faço outro samba-canção! Faço outro samba Faço outro samba-canção!