A eternidade desse amor foi me revelando Quando (Que) a saudade e o rancor são do mesmo pano Mas eu manchado de licor vivo costurando Uma presilha que remende este engano Um meridiano, amor Até tentei dobrar o cós de arrependimento Outro novelo em vez de um nó nesse sofrimento Atarantado no retrós do meu juramento A gargantilha, tua voz, desalento Invento um modelo, amor Naturalmente revistei o meu coração Aquela nesga que alinhei deve estar no chão É evidente que evitei desfiar a nossa condenação Tecer o avesso e tão comum quanto em desalinho A gente esbarra no debrum e arrebenta o linho O nosso muito é nenhum quando adivinho E a redondilha acaba num colarinho Na mancha de vinho, amor