Au début, rien de bien sérieux, Juste une accroche entre amoureux. Tu lui pardonnes au féminin, C'est un secret, le tien, le sien. Après tout, toi, tu n'es qu'innocence, Et tu rêves avant tout de romance. Va et vient, ton chagrin, Mais tu n'en diras rien. Puis vient le temps des fous, des chiens, "Qui t'aime mal te châtie bien." Quand il te donne au masculin, Tout son amour à coups de poings. Et perdue à jamais l'innocence, Toi, tu crèves sous le poids du silence. Va et vient, ton chagrin, Mais tu n?en diras rien. Mais chaque jour, Ce n'est plus l'amour Qui danse autour, Seule sans secours Tu n'as plus d'envie. Moi qu'on dit folle et bonne à rien, J'aimerais graver là sur tes mains Deux ou trois lignes, presque rien, Un peu de chance, faire un destin. Retrouver avec toi l'innocence, Réveiller les beaux jours d'insouciance. Loin des chiens. Prends ma main, Laisse la mort en chemin. Mais ton malheur ressemble au mien, je n'y peux rien au féminin. Oh, oh? No começo, não era nada de mais, Só uma briguinha de namorados. Você lhe perdoa no feminino, Isto fica em segredo, o seu e o dele. Afinal, você é só inocência, E vive sonhando com histórias de amor. O seu desgosto vai e volta, Mas você guardará isso só pra você. Aí pinta insensatez e maldades, "Quem não ama não cuida" Quando ele lhe dá no masculino, Todo seu amor debaixo de pancadas. E com a inocência perdida pra sempre, Você vai morrendo sob o peso do silêncio. O seu desgosto vai e volta, Mas você guardará isso só pra você. Mais a cada dia que passa, Não é mais o amor Que baila em volta, Sozinha e desamparada Você entrega os pontos. Eu a quem chamam de louca e inútil, Gostaria de gravar aí em suas mãos Dois ou três linhas bem fininhas, pra te dar mais sorte, fazer um destino. De lhe devolver a inocência, Acordar dias que você numa boa. Longe dos brutos. Segure a minha mão, E deixe a morte pra lá. Mas sua infelicidade é igualzinha a minha, E não posso fazer nada no feminino. Oh, oh?