Joga quem pode mais sempre mais briga Vive partindo em dois a ilusão minha Depois dizendo: Sinto não foi minha intenção E eu fico calado pensativo então Tentando encontrar uma resposta A sua cruel ação Julga querer-me mais que qualquer uma Beija-me outra vez e outra vez grita Depois vem sempre com a mesma explicação Que um beijo eu aceite com resignação E por dentro já me nasce uma proposta De reconciliação Sempre mais Jogando quem pode mais Pra ver quem precisa mais Pra ver quem estranha mais Quem espera e precisa Sempre mais Jogando quem pode mais Pra ver quem se odeia mais Pra ver quem resiste mais Ao vazio ao estio não posso mais Julga subestimar o que mais quero Vendo que não dá mais Este cruel jogo Depois de tudo, tudo, tem o seu final A vida me abrirá os braços se eu andar Bem cauteloso para que o fracasso Não me toque mais