Natal Por um tempo eu vi toda a alegria Que podia o mundo. Era um deus menino a falar baixinho De um amor profundo. E nesse momento de contentamento Do meu coração Me senti tão perto de meu deus presente E elevei as mãos. E naquele tempo era tão comum Tantos reis na terra A obediência de um homem pra o outro Até matar na guerra. Foi assim que deus Ao julgar violada toda sua lei Não mandou profetas, todos ofendidos Ele mesmo veio. E chegou tão simples Numa manjedoura, num leito de feno Mas era o mais bonitos E todos o olhavam, como a um deus supremo. E quando eu me lembro Que aquele menino foi tão diferente Me angustia a alma Por saber que os homens foram tão ausentes. Quizera que o mundo Só por um segundo o visse de novo E deixasse ele, como sempre quiz Conduzir seu povo. Eis aí o meu servo A quem eu amparo por todo caminho Sobre ele eu faço repousar meu braço Todo o meu carinho.