Amo-te muito, com suspiros de dor, Quando me vem a tua imagem nos olhos Quando me isolo com o teu rosto, Vejo nele um tormento, Do teu olhar insinuado. Ofendido estou em teu rosto Sob o teu amor suposto, Os sinais de malícia marcados. Amo-te e não é por gosto, E ao ressurgir teu rosto, Minha alegria é todo desgosto. Quando o teu rosto revejo, É como me ver morrer, Amando-te no último arquejo. È melancólico ver no teu rosto Como terreno em braseiros, Sobre, pairando, o deslize. A agonia dos meus olhos Em oposto ao um bem mirar, O que renasce em abrolhos, Teu rosto nem quero olhar.