O teu coração ateu Dissertava com as mesmas coisas E a mesma disposição geográfica, o céu. A dura paixão de Deus, Resistência de sua eternidade Já neste plano, o mundo igual: Ódio Americano marcado Nas teimosias, do teu coração Latino-americano, África-sem-valor. Restrito, ao plano incompreensivo, Relutou sem negar o abismo Que por ele todo tu andarias Até ao mínimo que te coube Enquanto os aludidos sábios Diziam saber do homem Saber de seus destinos, mais que tu. Nada, de nascimento Fé, trabalho e sonho Do teu quinhão difícil Contrário à morte, lutador. Da visão tida, de Deus Dissestes a todos, uma vez Será sempre, sempre sem fim A obra inacabável, A visão turva, ali, do futuro. Não, nunca será verdade A forma como nos permitem De saber do infindável. Contrastante dessa possessão Eu te daria o bom descanso A ti que comes teus próprios sonhos Na altura desse outro mundo Que realiza o homem novo Em partes mais fundas, agora Com a desocupação do fosso.