O tempo é próprio dos que amam profundamente, Olhos e nós são espalhados pelo vento. Chove muito e o tempo é bom para os que plantam. O tempo assim, arremete o amor a outros tempos Em que as tardes eram de gemidos e caras sorridentes. Vai o dia e fica o tempo propício Para os que têm no amor um vício. Para os que vêem nos leitos precipícios. E cai à toa, a loa é boa, sulcaram a terra Erraram o ventre, a força da mente materializou O amor que se quer, o amor que vier. O tempo de hoje é propício à jogatina Alguém olha nos olhos e se declina, Até à boca, que se molha nas verdades. Que amar é bom, que todo mundo sabe, Que amar é tom de céu todo azulado;