Nabrisa, prefácio, zona oeste Peu no beat, g98 rap Fé em Deus família! Tão testando minha paciência né possível Né o tom da minha pele que me torna mais visível Vida de gueto xicote nas costas um ser humano invisível Lidar com a inveja e hipocrisia só me deu mais combustível Vim do caminho mais difícil Tacaram pedras e cravaram espinho eu comi do pão e bebi o vinho Fui caindo nesses vícios Deixando esses tais princípios que a tempos foram vendidos Indícios que no início os índios cuidavam bem disso antes disso Depois de cristo os homens já estavam perdidos E grita nos meus ouvidos umas vozes do precipício Pretendo dar um fim nisso tomar um chá de sumiço Anne frank me dê um abrigo aí no seu escoderijo Minha vida eu que dirijo, se eu errei então corrijo Faço um risco, gravo um disco, faço um pico e construo um novo trilho Sigo esses tais estintos e vou seguindo cumprindo o meu compromisso Vivo o rap e sobrevivo, não tá fácil mas consigo Persisto, insisto e arrisco, foi dito e já foi escrito Que tu não vai ter escolha, se você foi escolhido Eu não preciso ser incrível pra poder ser imbatível Eu poderia ter corrido mas meu Deus é mais temível Só não me faça gritar, se eu gritar vai ser horrível Porque conforme eu grito uma nação grita comigo A geração de arrependidos eu vim pra livrar os cativos Catei desprezo, enfrentei o medo arrumo medo Se meu medo acabar Se acabar a força arrumo força mas não paro de lutar Se cai gota só na forca que vocês vão me calar Mas antes de me pôr no laço cês mermo vão se enforcar É que cês querem destruir o que não conseguem alcançar Ao cantar vejo * chorar Não garanto tocar na rádio, mas teu peito eu vou tocar Ninguém pode entender O que eu vim pra fazer Me diz quem não é pecador? Hein? Me fale mundo de ator e valor Sou o destaque nesse arco íris sem cor Sou frase de um poéta amador Me cale se eu não pregar o amor Me pare se eu não parar senhor Sou carne fresca, ovelha negra A mais querida do pastor Ó dinadi ódio e amor Ó vida só ó rima sou Ó dinadi ódio e amor Ó vida só ó rima sou