Se invadir mais Me senti mais Só sorrir mais Canto as minhas marcas São só pessoas amargas, angústiadas, caladas Gritando dentro da cachola visão reta, vida torta Aponto o dedo na tua cara ê E sempre sabem demais, sempre falam demais Mas vive perambulando contando com a falsa paz e com a presença de alguém Um alguém que leva a lembrar o que é o bem Quem é que quebra o ego pra correr atrás? Juro que foge tua mente e te separa daqui? E tu sempre soube que tu é capaz Em tempos de guerra não, nunca pare de lutar não Eles me disseram que era imaturidade Só que minha idade não define porra nenhuma que Porque, sustento minha casa com rap O rap é como sustento, assim consegui ignorar os ruídos que vem lá de fora Eu voltei, expandindo o campo de visão Relíquia da antiga Old School lá do pistão Muito lutei pra honrar minha missão Sobrevivente da guerra na década da ascensão São 4:44 em Vicente de Carvalho Quarto ditador boldo de galo saindo do Juramento Sou apenas mais um louco, mano, indo pro trabalho Que luta o dia todo e ainda encara o engarrafamento Nunca tive medo da morte Dentro dos olhos dela eu olhei Não acredito em sorte Deus na frente do que eu alcancei Zona Oeste, Zona Norte cada área tem sua lei Onde só sobrevive os fortes só eu sei o que eu passei Almas na calçada Minha caneta, uma pistola A luz no fim do túnel Pra quem vê atrás da glória Não se iluda fácil que a pista é salgada Não se deixe levar só por falsas palavras A vida é uma só, minha mente é minha morada E já fazem eras que eu não frequento minha mente Frequente minha casa Me ame loucamente Poetas bebem lágrimas de sangue em noites de lua crescente Linda eu só sei pensar em ti É que eu vim de longe E te trouxe skunk e umas poesias que você tinha escrito Baby deixa eu te contar meu plano de dominar o mundo, ficar rico e fugir contigo (yeah) Anjos me rodeiam toda vez que canto Demônios me invejam sempre me olham de canto Por que agora nem um de vocês me olha de canto? Por que agora nem um de vocês me olha de canto? (Yeah) (não, não) (Família tá pique pesada, zona oeste) Tô com verso de coração Tô sendo aquilo que eu sempre fui Por mais que o mundo seja ilusão Me tornei pessoas que eu nunca fui Abri minha mente, escutei teu papo E mesmo assim tu nunca me escutou Somos farinhas do mesmo saco Não nos separe só pela cor Haters querem minha atenção Muitas novinhas só querem tesão O que adianta cês gritarem alto se o que eu toco é teu coração? Então segura sua emoção Pra que novamente não cometa o erro E conjugarem o menor de mendigo só pelo tamanho do seu cabelo Fiz a festa com esses demônios adorando ao rei e eles partiram Muitos pensando em derrubar sermão, mas, igual demônios, eles caíram Não julgo tua vida sem saber a vivência Por isso eu sigo forte no caminho Tive todos ao meu lado, mas, quando eu precisei, sempre fiquei sozinho Eu parei pra fazer verso, fumar erva Tudo naturalmente igual à preta lá do jaca É, quando fiz merda pelas ruas a vida me cobrou igual à preta lá de casa Fé, que sempre sigo forte pra poder me sustentar Eu tô cantando rap pra poder te aposentar Filha da puta nenhum no mundo vai te encostar Só se o capeta, ele quiser abraçar a fé Eu tenho sede nessa maratona então não vou parar E aí daquele que tentar E eu já disse que as palavras não me enganam É, e eu repito: Ai daquele que tentar Eu sei que vários ao redor me chamam de abusado Mas abusadamente pergunta como eu cheguei Eu sei que cês queria um verso que te agradasse Mas sinceramente mano nisso eu nem pensei