Han, aham Favela Dela eu sou Nabrisa Hey Ponto quatro, zona oeste Nas costa do Cristo Vai Então me dê um espaço aí meu bem Que eu vou provar que eu posso fazer bem Então não diga que eu não sou ninguém Comigo trago o que ninguém mais tem Me garanti no que faço de tanto sonhar Será que alguém ganha sem lutar? Em cada mina em uma favela Tem uma luz com sede de brilhar Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Ei, ei entra comigo entra na roda Nabrisa mete o aço e as mina se incomoda O hip hop é foda acaba com o show das perigosas Quando a base rebola e o rap goza Bate e volta, puxa e assopra Faça a proza destruindo a rota e tu concorda Fala eu quero agora, vai, vai sua bandida gostosa Olha bem onde tu toca, olha bem o que tu fala Pra malandrão inteligente, o bonde tá malandramente Cada esquina um desaforo e em seguida uma resposta Cada um tem uma semente que uma hora sempre brota Aqui é tudo diferente e as verdades se renovam Tem gente que é sorridente Tem mente que é só revolta Tem pobre sendo feliz Tem rico que sempre chora Desde o suco de caju, catu, café, cerveja então a coca-cola O uniforme branco e azul Mais um dia comum Filha, acorda tá na hora de ir pra escola Carai, terror nenhum que eu faço um freestylezin com a mochila nas costas Cada brilho comum nos olhos de só mais um pra nóis é dia de glória Cês faz novela de favela mas pra ela cês nem olha Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Mas ninguém, ninguém olha pra lá Cês faz novela de favela, mas pra ela cês nem olham