Diante da sua porta, um lugar escuro Seus olhos são segredos por trás destes muros Seus gritos não irão me atingir Nessa fortaleza, como posso te ouvir? Com você eu aprendi o sentido exato de amar Me lembro bem de te ver sorrir Mas esqueci das horas de chorar A flor que não recebe luz Eu sei que logo irá secar Tão árduo quanto a própria lucidez Se há brasas no caminho, tente outra vez O poeta certa vez nos ensinou Que é de batalhas que vivemos Sua canção falou Com você eu aprendi o sentido exato de amar Me lembro bem de te ver sorrir Mas esqueci das horas de chorar Se tudo acaba sempre igual O infinito irá desmoronar Às vezes eu penso estar tão sozinho Um estranho no ninho Sem asas pra voar Me vejo sempre encurralado Pelo certo ou errado Qual lado devo ficar Sob o céu, ou nos versos de um poema Subo ao palco, grito bem alto Sonhos e dilemas Sob o Sol da confusão que te rodeia Seja onde for, não meça o amor Alimente a fogueira Cercado, nesse berço imundo Deitado em sono profundo Com sonhos a me esconder Que estamos tão longe de um equilíbrio Embriagado martírio Sem saber de onde vem a onda, o tiro, a foice, a marca, o grito Não quero mais ouvir Não quero me distrair Sigo meus passos pois sei Eu sei, eu já posso ver Tudo reflorescer E eu vou poder respirar Sob o céu, ou nos versos de um poema Subo ao palco, grito bem alto Sonhos e dilemas Sob o Sol da confusão que te rodeia Seja onde for, não meça o amor Alimente a fogueira Seja onde for, não meça o amor Alimente a fogueira Seja onde for, não meça o amor Alimente a fogueira Alimente a fogueira