João Valentão é brigão Pra dar bofetão Não presta atenção E nem pensa na vida À todos João intimida Faz coisas que até Deus duvida Mas tem seus momentos na vida É quando o sol vai quebrando Lá pro fim do mundo Pra noite chegar É quando se ouve mais forte O ronco das ondas na beira do mar É quando o cansaço da lida da vida Obriga João se sentar É quando a morena se encolhe Se chega pro lado Querendo agradar Se a noite é de lua A vontade é contar mentira É se espreguiçar Deitar na areia da praia Que acaba onde a vista Não pode alcançar E assim adormece esse homem Que nunca precisa dormir pra sonhar Porque não há sonho mais lindo Do que sua terra, não há