Je suis esclave Je suis maitresse De mon image Je n'ai de cesse De parfaire le sillage Du temps qui se manifeste Je me soumets Je me déteste Je me contrains Je m'irrespecte Comme le fils qui s'évapore Et s ' amincit tel un spectre Qui dort dîne ... L nuit aura raison de toi Qui dort dîne La nuit aura raison de moi ... Ma condition Mon unique solution Décharnée Déambulant désinhibée Mon squelette exhibé En parure complexée Je suis esclave Je suis coupable De mon corps qui se plie Aux violences condamnables Des idéaux calibrés Aux créateurs intouchables ... Qui dort dîne ... L nuit aura raison de toi Qui dort dîne La nuit aura raison de moi ... Eu sou uma escrava Sou amante da minha imagem Não paro De contemplar o acordar manifestado do tempo Me apresento a mim mesma Eu me odeio Me constranjo Me desrespeito Tal como a filha que evapora E se exibe esbelta como um fantasma Quem dorme, come A noite vai conquistar você Quem dorme, come A noite vai me conquistar Minha condição Minha única solução Emaciada Querendo saber, desinibida Meu esqueleto exibido Numa decoração complicada Eu sou a escrava Eu sou culpada Do meu corpo se curvar Para reprováveis atos de violência De ideais calibrados Aos criadores, intocável Quem dorme, come A noite vai conquistar você Quem dorme, come A noite vai me conquistar