Deslizo as mãos em seus cabelos Pra conferir o que eu tenho a aproveitar Bebida som sol e desejo não me permitem recuar Sem medo então provo seus beijos O que há de errado em se molhar E desço as mãos usando os dedos Abrindo alas pois quero entrar É bom suar no carnaval E enxergar somente o bem no mal Sinto-me bem bebendo muito Depois da conjunção carnal Pois sou refém absoluto Dos prazeres do carnaval Já faz uns anos estou tão triste Pois não esqueço de você Estou no fim eu sinto e cura não existe Maldito HIV Definhar e entristecer Ou superar o que me diz você Está chegando minha hora Estou roendo as digitais Vou ficar na memória De meus queridos pais Eu deveria compreender Pois não sou escravo e não me converto à desordem Não quero ser como você Que distribui o que é letal