Lá vem o maluco subindo a avenida Deve estar com um litro de pinga Que comprou no boteco da esquina Pra dividir com as lembranças da vida Com seus amigos e a sua guria Que não existe, restou esquecida! Seus olhos vermelhos sempre freqüentes Fumando um baseado talvez inocente Será um alcoólatra muito carente? Talvez um louco incoseqüente, eh. Sempre magrelo com tênis furado Uma jaqueta e o jeans rasgado Bebendo conhaque, fumando cigarro! Já está caído, embriagado... Pra casa não vai voltar, ah Pois acabou de quebrá-la!