Tenho olhos bem abertos Mas o peito tão deserto Que não dá pra ver o mar Tenho a dor do abandono Que me revolta o sono E nada pode aplacar Tenho a luz da mansidão Que me inibe a razão E a alma faz vagar Tenho em mim a certeza Que é da minha natureza Cantar pra não parar ( frau) 13/02/05