Um vulto ali cantou um luzir Mas pra ouvir tem que calar a voz E desvendar no som a água E desfazer o alarido em pó Um beija-flor vulto na noite Mas pouco vale toda a sua cor Tal qual o homem sem luz é nada Tal qual a força se perde sem direção Lá, onde a lua nasce E as estrelas vem Dessa janela me encontro em ti Pleno de ancestrais, longe dos poréns Na imensidão do que sinto e sou Um brilho eu vi cair do céu grená E o que eu pedi, o tempo vai mostrar Quando eu souber contar estrelas Multiplicar o luzir em nós