Cortejo fitando o breu Festejo de uma liberdade É passo no capim E não há nada aqui Que não saiba o que é respirar Do leste pro oeste em mim Tudo aponta numa só farta direção E é tanta intuição Pra toda água se juntar E os amigos vêm descendo o leito Tudo que lhes enche o peito o rio deve dar Quão belo o seu cursar Animá! Pro dia findar em mais sorte E o bando feito bicho-folha Camufla no cenário, num arbusto retorcido É jura desses homens Pelo mínimo impacto nas transições E nas constelações Ou na flor que pode incendiar o mundo interior A flauta ecoou No salto do bicame pelas vastidões E os amigos vem descendo o leito Tudo que lhes enche o peito O rio deve dar Quão belo o seu cursar Animá! Pro dia findar em mais sorte E os amigos vêm descendo o leito Bons e velhos companheiros Se descobre é no caminhar E de fato encontrar: Amizade É tão raro quanto um trevo da sorte