A chuva do céu da minha boca Cheia de segundas intenções Sou cético, ávido, estúpido Um entre vários milhões Um ninho de cobra Balaio de gato A criança chora Calor evapora o leite derramado É o tato polido do vento Dou conta me entorpecendo O tato polido do vento Um creme que tá derretendo Eu creio na luz que alumia o couro No clima seco que racha os lábios Vou redefinindo a linha do tempo Que dividirá nossos corpos No tato polido do vento Dou conta me entorpecendo O tato polido do vento Me toca no seu contratempo Um hiato de mim com eu mesmo Sem drama mas todo um conceito Um gado atolado no brejo Tão raso que dá no joelho