De certo toda confusão beirou a falta consciente da mente Gerando nada além de medo Encurralados por ideias opostas, postas nas encostas Marcadas pelo tempo Amanheceu, sem se perceber Que a manha logo acabaria E quando o pavio da noite apagasse, explodiria o dia Raiando luz em cinzas No meio de tanta fumaça, cegueira, desgraça, poeira Pairava e ofuscava mais ainda as pupilas distraídas a buscar alternativas Ecoando não por favor, disseminando ódio, rancor E no centro do coração do povo, uma dor, se cantou Chega! De guerra em paz, de paz em guerra Quando a primavera vai chegar De guerra em paz de paz em guerra Quando o ser humano vai mudar Desfecho irracional, transformando a rua em Salvador Dalí, quadro surreal Sentido? Só se for ordem dada pelo general Falido. Sistema midiático enlouquecido Chega! De guerra em paz, de paz em guerra Quando a primavera vai chegar Meu deus eu me pergunto Quando o ser humano vai mudar Escolheram a pólvora para essa história pintar Sangue lavando a sujeira que se deixou acumular De dor temos certeza, regar o amor parece ato de soberba Iluminar a mente, desacato desobediente Do menino que em sua cabeça plantou uma semente Esquecem-se de si mesmo, para no sistema se enquadrar E assim com toda a sua imperatividade a violência e a ignorância perpetuar