A orgia dos vermes Saciando os meus sentidos A sinfonia das moscas Zunindo em meu peito O redemoinho de abutres Desdenhando uma auréola Desenhando-a em minha cabeça Um rico doidão ou então Um pobre trabalhador O trabalho da dor Carrega consigo Inigualável ardor No final da partida O rei ou o peão Deitam na mesma caixa E seus gostos sublimes Ou suas manias baixas Agora são festança Que põe em dança Todo o fluxo da Samsara Se recompondo corpo e alma Noutra configuração atômica Tecendo novas potências Cadenciando novas ressonâncias.