Um povo desdentado por não ter do que rir Castigo no dizer que aceitar o seu destino E com tapa nos olhos, um sentido acua Descendência com sangue, há de ver e não rir E o machado é na lenha e urubu a voar Esperando a carcaça no chão quente deitar E num quarto eu desfaço, língua deita sem dó Laços feitos mal dados, mais de quarto eu bebi Num grito visionário trazido do dizer Quem com o ferro fere, assim tem de sofrer E sem prego na cruz, ninguém tem que pagar E a sentença do justo é pensar que ele é Que por poucos trocados, entregou para ter Liberdade num dorso, da agonia nos nervos E na sobra do estrago, pensou em desistir Falou seco e dobrado, poeira vai subir Na dormência eu larguei minha cabeça para lá Num batuque virei um estrago de faca Deu um grito reboa: Lazeira, essa é da boa! E o couro vai comer no punhal a empunhar