Na pisada do santo, estandarte gritou É de barro o homem e seu pé desabou Carregado num berço, um olho velho a secar No seu dente de ouro um sorriso a roubar Descritas em palavras a sede do não ter Josué põe em verbo, temos que acolher Que com a fome dá dó, não ter nem do que rir No futuro melhor nosso caos é aqui! Benelucidou O Zélucidou No sal que veste a terra, o sabor me dá dó Olha a sombra que o cerca, aceitar é pior A justiça desdita, no mais fraco faz valer Na balança da injúria, um nó cego atar A caatinga é dose, a sentença do irmão Vê o outro morrer sem sentir compaixão Levando em sua veste, crua e seca a queimar Esperança em sua prece, terra de pão e mel Benelucidou Zélucidou