Vamos pegar a matula e sem rumo, sair por aí Fazendo o ninho do outro como o que faz o quenquém Comendo as crias maldita, que o mundo não veio a gorar Veio à tona lutar com a cólera que o tempo lhe amoitou Quem o fez não o espera E com o bucho vazio, a esperança é menor Quem o fez não o espera E com o bucho vazio, a esperança é menor Quem o fez não o espera E com o bucho vazio, a esperança é menor Quem o fez não o espera E com o bucho vazio, a esperança é menor Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Largando o couro da mão que a enxada me veio arrancar Quero usar estas mesmas com uma foice no punho, com opinião Contra infames, com dentes a rir e fazer o matuto chorar E com o pé rachado andando sem rumo a procura de Deus (4x) E criança de pé rachado, ainda que pobre de tu Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Mas a sina não acaba com o pobre coitado rezando a andar Pois a carga é pesada, num sol a sereno um preá a se viu Mas a faca que corta, mais tarde sem pressa, não mais vai cortar E a prole sem graça e sem peito, nem mesmo mudança não quer Antes fosse sem rumo Que com um cabresto a foiçar minha visão Olha a caatinga! Antes fosse sem rumo Que com um cabresto a foiçar minha visão Olha a caatinga! Antes fosse sem rumo Que com um cabresto a foiçar minha visão Olha a caatinga! Antes fosse sem rumo Que com um cabresto a foiçar minha visão Olha a caatinga! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe) Tão pobre de tu! Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe)