Se metrópoles do caos Não foi o suficiente pra você Sinta o terror que voltou É nois que tá outra vez A revolta dos mulekes Sai da frente que os mulekes estão a milhão Descendo a rua da quebrada cheio de ódio no coração Agora quem é que vai controlar o terror É a revolta do oprimido contra o opressor É o próprio ódio que o sistema criou Mostrando a sua existência em forma de terror Infelizmente o baguio ainda tá assim Assalto, sequestro guerra sem fim Não adianta você querer se esconde Os mulekes tão revoltado não há mais o que fazer Você já teve tempo pra pensar nisso doidão Agora segura o ódio que vem do coração Criado com o seu descaso, com a sua arrogância Com o esquecimento com a tua ignorância A nova ordem não é 3 amigos cantando lai lai É os irmãos mandando um salve e os mulekes botando o chicote pra estrala Se metrópoles do caos não foi o suficiente pra você Sinta o terror que voltou É nois que tá outra vez A revolta dos mulekes Dom Dias Tudo isso pra poder anda nos kit pesado De Nike, mizuno de moto e carro Lacoste Ferrari só os perfume louco Chega de pagar aquele sufoco Descendo as ruas da quebrada sem pressa Na mão o plaque, na cintura a peça Zé povinho fica louco ao vê os moleque passa Disca 190 pra denunciar A vida aqui é assim mesmo não tente entender Os mulekes estão no jogo pra ganhar ou perder Estão sempre por ai nas pista Roubando, traficando metendo várias fitas Os meninos do morro irmão Tentando viver uma melhor condição O bangüê às vezes é louco enfim Dói na alma deixa sem dormir Se metrópoles do caos não foi o suficiente pra você Sinta o terror que voltou É nois que tá outra vez A revolta dos mulekes Eu queria que fosse tudo diferente Mais é difícil de mudar a mente De quem paga o sofrimento desde de cedo Lutando na vida pelo seu sustento É irmão só da pra entender Que isso é uma guerra pela glória e o poder Você já conviveu com esse pesadelo ai Ou acha um caminho ou já sabe o fim