De manhãzinha, quando o galo canta, eu me levanto para ir pra roça. Enxada ao ombro, vou lá pro café, deixo Rosinha cuidando da choça. Vou capinar aquele mato duro que está matando a minha lavoura. E bem baixinho, mas, com devoção, eu vou rezando a minha oração: Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não! ( Bis ) Se meu café crescer assim, bonito, ano que vem eu vou poder comprar aquelas coisas que, lá na cidade, minha família vive a namorar. Enquanto a enxada vai partindo o mato e o suor escorre do meu rosto, e bem baixinho, mas, com devoção, eu vou rezando a minha oração: Meu Deus...