Todos os dias repetem as horas Que passam no tempo E quando eu paro não ouço ninguém E ninguém vê Palavras em vozes escritas em falas Que dizem o mesmo O sono não passa e a vontade me mata É de enlouquecer Semblante com olhos parados intactos Está muito além Ainda não vejo a resposta que vem Soprando no vento e vem com o tempo Imagens inventadas em desenhos do nada serão o meu refúgio Estou enfrentando "de cara" todo esse jogo sujo Histórias recriadas por páginas viradas serão o meu refúgio Estou entregando as armas e os meus abusos