Na companhia das sombras que invadem Esse lugar tão discreto e vazio Eu ouço o canto que ecoa pelo vale São os uivos do lobo que partiu O vento forte dispara pelo norte Levantando a poeira que caiu Quando a serpente que chama pela morte Segue o rastro que você construiu Aqui, a tempestade não acaba Aqui, a selva é pedra chão e o nada Um labirinto sem portas de entrada Sem passagens que te fazem voltar Por onde olha, se enxerga uma estrada Não existe lugar pra chegar Aqui, a tempestade não acaba Aqui, a selva é a pedra, chão e o nada De tanto andar só, eu vejo o espírito