Sempre que me entrego à rotina Minha voz se esconde em ruínas Vive em mim a cura da loucura Pra rachar minha mente em fissuras O sangue que em mim corre Não se dissolve Quem vai negar? Eu vivo minha morte Sempre que encontro a saída Coração aumenta as feridas Minha vida é um mar de estrelas Ilusão da Praia Vermelha O sangue que em mim corre Não se dissolve Quem vai negar? Eu vivo minha morte Eu vivo em temporais que inundam minha Praia Vermelha No limbo circular, amante compulsivo das crenças Então descanse em paz, monstro que o sorriso mudou A paranoia vai lembrar o fim que nos restou O sangue que em mim corre Não se dissolve Quem vai negar? Eu vivo minha morte