Uso um banco de madeira Na sombra de um araçá Onde eu sento de tardinha Pra ver a noite chegar Ouço o rio murmurando E o canto do sabiá A chamar sua companheira Que partiu pra não voltar Então pego a viola E marejo meu olhar Cada lágrima que rola Molha o pé de araçá Eu já fui feliz um dia Tive amor e tive um lar Hoje vivo tão sozinho Sem alguém que eu possa amar Então pego a viola E marejo meu olhar Cada lágrima que rola Molha o pé de araçá Molha o pé de araçá