Quando rebocador Laurindo apitar O que será de minha sina Eu, um malandro alinhado, No meio de uns pilantras Vou prá colombina embarcado A tal de viga me mete pavor Vou trabalhar pro diretor É uma viga de ferro Nêgo tem que enfrentar Aquela viga por castigo Prá lá e prá cá e tamos conversados A hora é essa Vá em frente Virgulino Mas sinto uma dor no coração Porque me falaram num tal de camarão Eu Ântonio abóbora d'água Lí meu nome no jornal Cheio de mágoa, quem diria Eu, o maior dos bailarinos Um papo legal e fino O maior na valentia Eu trabalhei, aquele otário mal E fui arrastado pela turma do baraçal