Vem me encontrar, te esperando No mesmo lugar da partida Vem me encontrar tão sozinho Parado no meio da vida Eu já nem sei o que faço Meus passos estão indecisos Eu quis morrer Mas pra ver tua volta Viver é preciso Vi aves brancas voar sobre mim Na penumbra da tarde Vi borboletas pousando na flor Em total liberdade Por que só eu devo ser Eterno escravo da dor Por que eu fui condenado A viver sem amor Vem, vem, nos raios primeiros Da estrela que surge no espaço Vem, vem, na nuvem perdida Cobrindo de sombra seus passos Vou te esperar no caminho Dormido de nosso passado Vou te entregar os retalhos Que restam de um sonho acabado Vi mil invernos passarem por mim E chegar primaveras Vi nosso tempo morrer E o amor transformar-se em quimeras