Esses putos, são apenas resto de placenta Nesse trono, minha bunda se assenta Ele bate ponto? Eu bato uma ponto 40 De que adianta ostentar, se o som não se sustenta São apenas chapolins, se sentindo heróis Digo branco, enquanto esses brancos se doem Vem de bando, alegando que o meu verbo dói Não sou tuas brancas ilustradas da sua playboy Hey boy Eu sei que essa porra te doí Essa trava vem no sincretismo de hellboy Foda se o seu flow gogoboy Destruo babacas, igual as peças do tectoy Seu rap é candie mas, o meu verso é Django Essas lombriguinhas se comparando ao Rambo? Colonizadores e sinhás chegam de bando Isso tudo depois, da porra de uns 500 anos Ânus brancos Rosto sonso Faço sincerídio Me ouvir no fone de ouvido é suicídio Organizo contra ataque, combate massivo Um dia desses, confundi a sinha com um piso! Tentam desconversa esses erros RAP Dublê, com falsos movimentos Somente palavras aos vento Argumento é confundido com talento Desculpa, mas o processo ta lento! Tô vendo, impérios voarem com o vento Se trono é meu, eu destrono e assento Pra esses pôser, não resta nem aceno Vai ter que segura tudo no peito, a rua exige respeito Tô contra o seu despeito Eu sou a porra de um monstro na beira de um berço Monna, assusta criancinhas? Muita calma, coleguinhas Esses putos são crianças E mal sairão do peito Se encontrar um Jack, mande pro inferno Se encontrar um racista, mande pro inferno Se encontrar um fascista mando pro inferno 11/11 pilantras, o portal foi aberto Quero degolar esses putos, que tocam no corpo alheio sem a permissão Querem que fiquemos quietas, alada a submissão Querem até da minha conduta avaliação Não tem biscoito não Não tem ibope não Invasão da verdade, é claro que incomoda Mas infelizmente eis aqui preta Preta antes de preto virar uma moda Tu ta achando que cola, terá capacidade de colar a sua mascara? Sem fórmula de Bhaskara Ou ser de outro mundo Digo ao puto que quem corre pelo errado se estraçalha! Sou a legião das tralha social, bonde das trava Paralelepípedos voadores, indo em direção da sua cara pálida Sou Luana e Dandara Sou Daniel Marques Claudia Arrastada Caique Itamberlly Sou a quebrada A revolta das bruxas que foram queimadas E a portas do barracão desabada Eu sou o corpo em que se achou a bala Eu sou o preto assassinado na mata Sou morte, sou a maldade encalacrada O grito das Maria silenciada O corpo da preta achada na mala A mãe com o seu filho passando fome Meu nome, sempre foi a carne barata E cê me pergunta de espaço de fala? Enquanto o falo sua fala cala! Minha faca, fura E a língua que julga se arrasta com o corpo pra dentro da vala A monna macabra Cospe versos como armas disparadas Dispensando opinião E o meu lema é pressionar Esses putos com a fala A rua é visionaria, é visionaria Sua linguá é uma corda que pode te enforcar, babaca! Se encontrar um Jack, mande pro inferno Se encontrar um racista, mande pro inferno Se encontrar um fascista mando pro inferno 11/11 pilantras, o portal foi aberto